ESTÁ HISTÓRIA NÃO É MINHA É DE OUTRA MÃE SOLTEIRA,MAIS UMA VERDADEIRA REALIDADE...
"Eu era uma adolescente encantada pela vida e sempre tive muito amor de meus pais. Aos quatorze anos comecei a namorar. Tinha certeza que nos amávamos, embora tivéssemos um namoro cheio de idas e vindas. Depois de dois anos e meio juntos fiquei grávida de um filho não planejado. Aos dezesseis anos os adolescentes acham que estão imunes a tudo. Fiquei muito confusa, desesperada, perdi meu chão, como se meu amanhã não existisse mais. Mas nunca pensei em aborto. Eu e o pai da minha filha não estávamos bem, e quando veio a noticia da gravidez já estávamos separados, mas conversamos e decidimos ficar novamente juntos. Ele estava desempregado. Foi difícil aceitar a nova situação, mas desde o inicio tive o apoio incondicional da minha mãe. Passaram dois meses e ele estava cada vez mais distante, parecia que eu era uma obrigação. Decidi que só iria casar depois do nascimento do bebê, para me dedicar ao enxoval da criança primeiro. Ele conseguiu um emprego, entrou para a faculdade, mas não sobraria dinheiro. Disse que era um momento inoportuno e me acusou de não dar força aos sonhos dele. Parecia que não tinha noção que seríamos pais. Ele me abandonou grávida de três meses. Quando estava me acostumando com a idéia de ter um filho, tive que me acostumar com a idéia de ter um filho sem pai. Senti-me incapaz e extremamente sensível. Chorava e me lamentava sempre que via um homem acariciando a barriga da esposa ou um pai brincando com um filho".