Maria Evangeline-Superação
Maria Evangeline-Superação

 
Meu nome é Maria Evangeline Silva, tenho hoje 21 anos. Minha história como mãe começou em 2007 quando eu tinha 16 anos e havia ficado órfã da minha mãe. Eu já não tinha pai, e não queria viver metida nas vidas das minhas irmãs ou de alguma tia ou tio meu. Precipitadamente eu pus na minha cabeça que deveria me casar e formar a minha própria familia. Havia conhecido um rapaz de 25 anos e fizemos planos. Teríamos nossa casa, nossos filhos e nos casaríamos. Mus familiares se opuseram porque o conheciam, me diziam que ele não era a pessoa certa para mim. Mas eu não dei ouvidos. Após alguns meses eu viajei para ficar uns dias com minha irmã e então fiquei sabendo que ele estava me traindo. Decidi não voltar e até esqueci, deixei de lado... Tres meses depois, eu já estava começando a me interessar por outra pessoa, quando descobri que já estava gravida de quase 4 meses. Meu chão sumiu. Eu estava sozinna e enfrentando problemas familiares, eu não queria 
voltar para o meu ex. Quando dei a notícia a ele, ele disse que me queria de volta, que queria o nosso filho, mas eu estava decidida: eu não voltaria. Embora ele dissesse que se importava muito com a criança, não procurou me ajudar em nenhum momento da gravidez e nesse meio tempo conseguiu para si uma mulher e fez outro filho. Por morar em outro estado, não chegou a conhecer o meu menino quando nasceu e nem o registrou. Eu filho João Lucio Mariano Silva nasceu no dia 29/05/2008 aos oito meses de gestação. O pai chegava a mandar dinheiro apenas algumas vezes e só chegou a ver o filho em janeiro de 2009 qua do eu, com meus recursos viajei para ficar um tempo com minha tia que morava na mesma cidade que ele. Tinha Lucio oito meses de nascido. Aquela foi a única vez que ele esteve perto do pai, hoje ele tem 4 anos. O pai do meu filho pouquíssimas vezes telefona pra saber dele, manda dinheiro apenas "quando pode". St ano por exemplo só mandou em maio e em outubro. mas se vc o ver falando!!! ele diz que ama o filho lindo que tem, quem o conhece pensa que ele é o paizão dedicado e talvez seja. Mas não para o meu filho. a minha sorte é que há um Deus que me ama e que me dá capacidade de suprir as necessidades do meu filho. Tenho um marido bom, que também é pai, mas de verdade. cuida do Lucio e o trata como se fosse seu. eu sei que algum dia o meu filho sentirá carência do pai. Mas eu sei também que o meu erro de ter escolhido a pessoa errada como pai de um filho meu, será superado pelo orgulho de ter criado um homem de bem, com valores e princípios e que nunca desrespeitará uma mulher e que será o melhor pai do mundo para os meus netos. porque para ser um bom pai nãi é obrigatório estar perto, ou junto da mãe. Tem que saber construir e manter a relação com aquela criança que um dia se tornará o seu melhor amigo (ou não. depende apenas de a pessoa ser ou não ser pai DE VERDADE!)